segunda-feira, 11 de maio de 2015

5 passos para arruinar a vida do seu filho adolescente de maneira eficaz

  • Eu te odeio! Você está arruinando a minha vida!" Drama adolescente - é algo terrível de se ver. O sentimento de injustiça dos adolescentes é interminável. Adolescentes acham que nós estamos arruinando sua vida quando nos recusamos a comprar um vestido de R$500 para uma festa ou fazemos eles pegarem o ônibus para ir a escola. Tire o celular do seu filho, e é o fim do mundo.
    Será que estamos realmente arruinando a vida dos nossos adolescentes? Não por fazer as coisas com as quais eles ficam bravos. No entanto, isso não significa que não estamos cometendo erros. Se você realmente quer arruinar a vida de seu filho no sentido que realmente importa, faça qualquer um dos seguintes.
  • 1. Seja o melhor amigo de seu filho, a todo custo

    É uma meta admirável ter uma relação próxima com seu filho adolescente. No entanto, o adolescente precisa de mais do que apenas a amizade de seus pais. Se você estiver concordando com as coisas ou abrindo mão das regras para evitar uma discussão, você corre o risco de seu filho entrar em sérios apuros.
    O que seu filho adolescente precisa de você é liderança. Conforme seu filho se torna um adulto, ele precisa de exemplos sólidos. Mesmo que não pareça, ele quer ver você agindo como um adulto maduro. Isso faz com que ele se sinta seguro em sua vida em casa, o que lhe permite crescer na hora certa e da maneira correta.
  • 2. Ignore a vida social de seu filho

    Você precisa conhecer os amigos do seu filho, saber aonde ele vai, e com quem ele está. Em nome da liberdade, alguns pais recuam da vida social de seus filhos adolescentes, mas ao negligenciar sua vida social você está negligenciando uma grande parte da sua identidade nesta fase. Adolescentes recebem grande parte de sua validação de seus amigos, por isso, se você quiser manter alguma influência, você precisa estar dentro do círculo social.
    Convide sua filha adolescente e suas amigas a sua casa. Tornar a sua casa em um lugar divertido de se estar mantém sua filha dentro de sua visão e talvez até deixe você em uma boa posição com ela.
  • 3. Atrase a preparação para o futuro

    Mais cedo ou mais tarde, seu filho vai crescer e deixá-lo. Deixar de prepará-lo para essa inviabilidade vai arruinar sua chance de uma vida adulta bem-sucedida. Seu adolescente precisa de preparação para o mundo real, como fazer orçamento, cozinhar e limpar enquanto ainda estão em casa. Não solte seu filho no mundo real sem conhecimento prático.
    Agora também não é o momento de não exigir dele na escola. As realizações de seu filho adolescente na escola irão segui-lo até a idade adulta, independentemente se ele escolher fazer faculdade ou trabalhar após a graduação. Certifique-se de que o dever de casa está sendo feito e mantenha controle sobre suas notas. Ele provavelmente vai deixar tudo para a última hora, pensando que ele pode lidar com isso por conta própria, mas é seu trabalho, não da escola, ajudá-lo para ter sucesso no futuro.
  • 4. Dê acesso ilimitado à tecnologia

    O bullying virtual e sexting são uma parte muito real do mundo de seu adolescente, você querendo ou não reconhecer esse fato. Você precisa de um contrato de tecnologia com seu adolescente que descreva o uso aceitável e define as consequências do mau uso. Faça o adolescente entender que nada enviado online é realmente privado, e que as ações online têm consequências no mundo real.
    Também é sábio designar horas livres de tecnologia em sua casa. O uso do celular é completamente consumidor para alguns adolescentes, por isso tire os celulares na hora de dormir e mantenha os computadores fora dos quartos de adolescentes.
  • 5. Permita benefícios

    Ao contrário da crença adolescente, ele não precisa do celular mais novo, roupas de grife ou um carro próprio para sobreviver ao colégio. Na verdade, ceder a cada demanda faz com que eles tenham expectativas irrealistas no futuro. É aconselhável dizer "não" muitas vezes, e fazer seu adolescente trabalhar para conseguir o que ele realmente quer. Uma forte ética de trabalho vai servi-lo bem no futuro.
    Deixando o drama adolescente de lado, o adolescente precisa de você para impedi-lo de realmente arruinar sua vida de maneira que não tem nada a ver com toque de recolher cedo, e pouco dinheiro para gasolina. Nossos adolescentes enfrentam perigos reais, muitos dos quais nós não tivemos que lidar. Seja esperto e pró-ativo quando se trata de salvaguardar o futuro de seu filho. Acredite ou não, ele vai agradecer por isso algum dia.
    Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original How to effectively ruin your teenager's life.
  • fonte: Familia.com.br

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Por que criar a rotina

Quais as vantagens de criar uma rotina para o bebê?

As necessidades de um bebê não são nada complicadas, e poderiam ser resumidas em alimentação, sono, carinho e brincadeiras. Só que às vezes fica difícil saber de que exatamente seu filho precisa, em que momento e em que quantidade. Sem falar que você precisa equilibrar as necessidades do bebê com as suas próprias e as do resto da família.

Para muitos pais, organizar o dia numa rotina diária facilita muito a vida com o bebê. É como criar um manual de instruções personalizado para o cuidado do bebê. A vantagem é que você terá um padrão previsível de atividades e horários, e seu bebê saberá o que esperar ao longo do dia. Por exemplo: depois da soneca da manhã vem a mamada, depois um pouco de brincadeira e um passeio.

Os pediatras garantem que os bebês gostam de saber que certas coisas acontecerão em determinados horários. Um bebê descansado e sem fome é uma criança muito mais contente. Além disso, dizem os especialistas, um bebê mais satisfeito está no seu melhor estado mental e físico, pronto para aprender e explorar o mundo ao seu redor. 

Tem ainda outra vantagem: quando você precisar deixar seu bebê com a babá, avó ou cuidadora, a transição será muito mais fácil. A manutenção da rotina que ele já conhece deixará seu bebê mais tranquilo, e a pessoa que estiver cuidando dele poderá prever melhor os horários de fome, sono ou vontade de brincar e passear. 

Preciso mesmo criar uma rotina?

Não existe nenhuma obrigatoriedade de criar uma rotina para o bebê. Tudo vai depender do seu temperamento, do modo como sua casa funciona e da sua personalidade como mãe (ou pai).

Mas é muito provável que, mesmo sem querer, você acabe se vendo mais ou menos seguindo uma rotina depois de algum tempo com o bebê. Afinal, mesmo para as pessoas mais livres de espírito e menos metódicas do mundo, é difícil escapar da repetição e da sequência de algumas atividades, como café da manhã, almoço, jantar e hora de dormir.

Neste texto oferecemos algumas opções de rotina, mas elas servem apenas de exemplo. No final, a decisão sobre como cuidar do seu bebê é sua, e apenas sua. 

Quando posso começar com a rotina?

As opiniões dos especialistas sobre quando, como e até sobre a necessidade ou não de se estabelecer ou não uma rotina para o bebê variam. Muitos pediatras, porém, pensam que os bebês estão prontos para começar a entrar em uma rotina mais geral entre os 2 e os 4 meses de idade. 

Os padrões de sono da maioria dos bebês começam a se firmar a partir dos 3 ou 4 meses, e é então que você pode aproveitar a oportunidade e ajudar o seu bebê a ter um horário mais definido. 

Há crianças que, por natureza, mostram padrões previsíveis muito antes disso, às vezes já no primeiro mês de vida. Nesse caso você já pode começar delicadamente a incentivar seu bebê a ir entrando em uma rotina. 

Comece a prestar atenção aos horários em que seu bebê come, dorme e fica mais acordado. Assim você irá entendendo melhor seus ritmos naturais e terá uma ideia dos padrões que começam a se desenvolver. Logo nos primeiros dias após o parto, muitos pais já começam a perceber que o bebê tem horários para comer, fazer cocô e xixi, dormir, e assim por diante. 

Você pode guardar os horários na cabeça ou, se achar mais fácil, anotá-los em um caderno, no computador ou em aplicativos especiais para isso. 

Alguns especialistas, como a autora britânica Gina Ford, que escreveu "O Livro do Bebê Feliz" (disponível em português de Portugal pela editora Bertrand), sugere iniciar uma rotina com horários específicos a partir da primeira semana de vida do bebê. E Tracy Hogg, a "encantadora de bebês", defende uma rotina definida pelo bebê, que os pais podem iniciar logo após o nascimento. 

O mais importante, independentemente de sua escolha, é dar prioridade ao bem-estar do bebê. Isso significa seguir os conselhos do pediatra, além de sua intuição e bom senso, na hora de determinar o que o seu bebê precisa e quando, não interessa o que está escrito na rotina, no livro ou no site. 

É essencial, por exemplo, que o recém-nascido receba leite materno (ou fórmula láctea, se é o que ele toma) em quantidade suficiente, para evitar que ele deixe de ganhar peso ou tenha uma desidratação. Quando você achar que seu bebê está precisando mamar ou dormir, nunca adie só com base na explicação de que "ainda não está na hora". 

Os pais precisam seguir seus instintos com relação ao que a criança está tentando comunicar, dizem os especialistas. Por exemplo, se o bebê mamou há uma ou duas horas e já está fazendo aquele choro característico de quando tem fome, fazendo biquinho e procurando com a boca, você deve alimentá-lo. 

E se "está na hora" de dormir, mas seu bebê está mais choroso do que o normal e precisa de um colinho prolongado antes de deitar, você deve acalmá-lo. Nenhum horário ou rotina deve desbancar as necessidades do bebê. 

Quais são as opções de rotina?

Há vários métodos para criar uma rotina para o bebê. Para facilitar a escolha, apresentamos alguns deles aqui, classificados conforme os três estilos principais de rotina: dirigida pelos pais, dirigida pelo bebê e mista.

Rotinas dirigidas pelos pais

As rotinas dirigidas pelos pais são as mais rígidas. Algumas chegam a especificar exatamente quando (e até quanto) o bebê deve comer, dormir, brincar, passear e assim por diante. Os horários podem ser determinados por você, com base nos ritmos naturais do bebê, ou obedecer a uma rotina sugerida por um especialista; porém, uma vez estabelecidos, são seguidos à risca -- inclusive em termos de minutos -- diariamente. 

Entre os defensores mais conhecidos deste método estão a autora britânica Gina Ford e o especialista Gary Ezzo, um dos autores do livro "Nana, Nenê: Como cuidar de seu bebê para que ele durma a noite toda de uma forma natural" (ed. Mundo Cristão), além da dupla Eduard Estivill e Sylvia de Bejar, autores de um outro "Nana Nenê" (WMF Martins Fontes). 

Um dos métodos recomendados por eles é o controverso "deixar chorar" para ensinar a adormecer sozinho. 

Conheça melhor esse tipo de rotina bem estruturada. 

Rotinas dirigidas pelo bebê

As rotinas guiadas pelo bebê são as menos definidas. Você segue, literalmente, os sinais do bebê. Ou seja, procura nele indicações do que precisa em vez de impor horários para comer, dormir ou brincar. Isso não significa que seus dias vão se tornar completamente imprevisíveis, já que depois da primeira semana de vida, a maioria dos recém-nascidos começa a entrar naturalmente em um ritmo regular de sono, brincadeira e alimentação. 

Mas os horários podem variar de um dia para o outro, porque com esse método você vai responder aos sinais que observa no bebê. Entre os que apoiam as rotinas dirigidas pelo bebê estão os gurus da teoria do apego na criação de bebês (em inglês "attachment parenting"), como os médicos e autores norte-americanos conhecidos como Dr. Sears e Dr. Spock. 

Conheça melhor a filosofia das rotinas definidas pelo bebê 

Rotinas mistas

As rotinas mistas reúnem elementos das rotinas dirigidas pelos pais e das dirigidas pelo bebê. Nesta alternativa você cria um horário para que o bebê coma, durma e brinque, e segue uma rotina semelhante todos os dias, só que com mais flexibilidade. 

A soneca pode ser adiada, por exemplo, se o bebê ainda não parece estar cansado, e o almoço pode esperar se a ida ao supermercado demora mais do que o previsto. Especialistas que apoiam esse estilo incluem a "supernanny" original, Jo Frost, a "supernanny" brasileira Cris Poli, a "encantadora de bebês", Tracy Hogg, e Harvey Karp, autor de "O Bebê Mais Feliz do Pedaço". 


http://brasil.babycenter.com/a25007895/como-quando-e-por-que-criar-uma-rotina-di%C3%A1ria-para-o-beb%C3%AA#ixzz3Vnlv80G3